Dia Mundial da Criança; 6 dicas de parentalidade positiva

Dia Mundial da Criança

Neste Dia Mundial da Criança, trazemos-lhe algumas dicas de Parentalidade Positiva:

  1. Escuta ativa: ouvir o/a seu/sua filho/a quando ele/a fala; ao escutarmos não significa que concordamos com o que ele/a está a dizer, simplesmente damos-lhe a oportunidade de ser escutado quando fala, tal como nós gostamos que nos oiçam.

 

  1. Disciplina assertiva: é adequado castigar o/a seu/sua filho/a quando este/a faz algo que sabe que não deveria fazer (porque já lhe foi dito) ou quando não faz algo que deveria fazer.

Como dar um castigo?

1º Explique especificamente o que ele/a fez de errado;

2º Dê-lhe um castigo adequado, que deverá ser acordado previamente;

3º Explique porque é que o castigo é razoável;

4º Não entre em discussão. Se ele/a começar a discutir, terá um novo castigo (razoável).

 

  1. Tarefas domésticas: ensine o/a seu/sua filho/a a ser responsável por algumas tarefas domésticas; isto ensina-lhes a serem responsáveis, a cuidar da casa e das suas coisas e a ajudar a família.

Como atribuir tarefas domésticas?

1º Só atribua tarefas para as quais o/a seu/sua filho/a tem idade e capacidade suficientes para fazer corretamente;

2º Seja específico quanto ao modo como espera que a tarefa seja realizada e quando é que deve ser feita.

 

  1. Sistema de Consequências: combine com o/a seu/sua filho/a um sistema de consequências (razoáveis), que o/a vai recompensar quando faz algo bem ou quando não faz algo errado e que o/a vai punir quando não faz algo bem ou quando faz algo errado.
  2. Afirmação na primeira pessoa: usar afirmações “eu”, ou seja, podemos dizer “Eu fico zangado/a quando não arrumas os teus brinquedos depois de brincares”. Assim, estamos calmamente a mencionar o problema e como isso nos faz sentir. Não devemos gritar, por mais que nos apeteça. É importante que as crianças percebam que não as odiamos.
  3. Modelo de comportamento: as crianças tendem a imitar os comportamentos dos pais, portanto se queremos que façam ou que não façam determinadas coisas, devemos nós próprios comportarmo-nos desse modo. As crianças tendem a fazer o que nós fazemos, independentemente do que nós dizemos.

 

Fonte: 

Livro “Educar pela positiva: Um guia para pais e educadores” de Nuno Pinto Martins.

 

Ana Sofia Santos

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