
Como é que as suas crenças estão a afetar a sua autoestima?
As nossas crenças correspondem às ideias mais profundas que temos sobre nós próprios, o mundo e os outros. É destas crenças, muitas vezes chamadas de crenças nucleares, que surgem os nossos pensamentos automáticos. As crenças que desenvolvemos são criadas fundamentalmente pelas experiências que vamos tendo na infância e adolescência.
Crenças adaptativas (flexíveis e baseadas na realidade) = Autoestima boa
Crenças desadaptativas (negativas e limitadoras) = Autoestima baixa
As crenças adaptativas ajudam-nos a enfrentar situações e a aceitar oportunidades. Por outro lado, as crenças desadaptativas afastam-nos da felicidade e dos nossos objetivos.
Temos três tipos de crenças adaptativas:
- Crença de eficiência: o que acreditamos ser capazes de fazer; “eu consigo fazer/realizar tarefas”
- Crença de amabilidade: acreditamos que somos amadas(os) e desejadas(os)
- Crença de valor: acreditamos que somos dignas(os) e que temos valor como pessoas.
E temos três tipos de crenças desadaptativas:
- Crença de desamparo: acreditamos que não somos capazes, com pensamentos do tipo “sou fraca(o)” ou “sou inferior”
- Crença de desamor: acreditamos que somos rejeitadas(os), por exemplo “não sou amada(o)”, “não sou boa(m)” ou “ninguém gosta de mim”
- Crença de desvalor: acreditamos não ter moral ou valor, por exemplo, “não mereço viver”, “sou má pessoa”
Com que crenças se identifica mais? As nossas crenças não têm de ditar a nossa vida. Podem ser mudadas! Procure orientação profissional.
Fonte:
Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.
Ana Sofia Santos
#autoestima #crenças #crençaslimitadoras #amorproprio