Sabe definir limites nas suas relações? – Parte II

Sabe definir limites nas suas relações? – Parte II

Reflita:

  • Que tipo de relacionamentos gostava de construir e que limites gostava que cada um respeitasse?
  • O que É aceitável para si nas Amizades, Relacionamentos Amorosos, na Família e no Trabalho?

Tendo em conta os limites que estabeleceu como aceitáveis para si, avalie agora como respeita esses limites na sua relação com o outro.

Estabelecer limites altera a dinâmica das relações. É possível que quando comece a estabelecer limites, algumas pessoas se afastem porque não estão habituadas a essa postura. Faz parte do processo.

Não temos de nos desrespeitar ou encolher para encaixar onde nem sequer pertencemos.

Fonte:

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Ana Sofia Santos

#autoestima #limites #relações #amorproprio #sereviver #saudemental

Sabe definir limites nas suas relações? – Parte I

Sabe definir limites nas suas relações? – Parte I

A parte principal sobre o estabelecimento de limites é nós respeitarmos os nossos limites. Tem os seus limites bem definidos? Respeita-os?

Alguns exemplos de limites que pode ter de forma a respeitar-se:

  • Limitar o uso de redes sociais quando se sente mal com o que vê.
  • Dormir as horas recomendadas.

Respeitarmos os nossos limites é o primeiro passo para os outros os respeitarem.

Fonte:

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Ana Sofia Santos

#autoestima #limites #relações #amorproprio #sereviver #saudemental

Como eliminar os sabotadores da autoestima? – Dicas (Parte II)

Como eliminar os sabotadores da autoestima? – Dicas (Parte II)

Procrastinar:

– Faça uma lista das tarefas que tem para fazer.

– Perceba o que é prioridade e urgente fazer primeiro.

– Liberte-se das possíveis distrações.

– Não espere pela motivação, comece as tarefas com base em compromisso, disciplina e ação!

Ser perfecionista e ter medo de falhar:

Reflita:

– O perfecionismo já a(o) impediu de conseguir algo ou atrapalhou alguma situação?

– Quais as vantagens e desvantagens do perfecionismo?

– Valoriza-se pelo progresso ou apenas pelo resultado?

– As pessoas que ama são 100% perfeitas? É possível ser-se amada(o) e suficiente sem se ser perfeita(o)?

Ambientes tóxicos à sua volta:

Pense:

– Quais os comportamentos que considera tóxicos?

– Em que relações é que esses comportamentos estão mais presentes?

– Como se sente nessas relações?

– O que pode fazer quanto a essas relações? (Algumas sugestões: comunicar os seus limites; afastar-se; não dar importância à toxicidade; tentar compreender e perdoar)

Depender de validação externa:

Pense nos momentos em que procurou validação dos outros:

– Algum momento em que procurou essa validação e não a obteve? Isso quer dizer que o seu trabalho já não está ótimo ou que a sua decisão foi a incorreta?

– Se alguém lhe der uma opinião positiva e outra pessoa uma opinião negativa, em qual se costuma focar mais? Costuma autocriticar-se pela opinião negativa?

As suas opiniões sobre as suas escolhas, gostos, decisões são só suas e valem mais do que as que os outros têm sobre elas!

Autocrítica excessiva:

Reflita:

– Como se trata normalmente? O que diz a si própria(o)?

– Perdoa-se a si própria(o) facilmente?

– Fala consigo própria(o) de forma gentil e respeitadora?

– Como falaria com um familiar ou amigo que se encontra na mesma situação?

Fontes:

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Rosenberg, M. B. (2021). Comunicação não-violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. Editora Ágora.

Ana Sofia Santos

#autoestima #autossabotagem #amorproprio #assertividade #autocritica

Como eliminar os sabotadores da autoestima? – Dicas (Parte I)

Como eliminar os sabotadores da autoestima? – Dicas (Parte I)

 Dificuldade em dizer não:

Fórmula para dizer não: Agradecer + Elogiar + Negar + Encaminhar ou Dar alternativas

Exemplo: “Obrigada pelo convite, acho uma ideia interessante. Infelizmente, nesse dia não consigo. Que tal combinarmos noutra data?”

Necessidade de agradar a todos:

Reflita: Qual a sua comida favorita? E a comida preferida de 2 outras pessoas que conhece? Este é só um exemplo de como somos todos diferentes e é impossível haver sempre concordância em opiniões e gostos. Seja você mesma(o)!

Dificuldade em colocar-se em primeiro lugar:

Responda rapidamente à pergunta: Quem são as cinco pessoas mais importantes da sua vida?

Colocou-se na lista?

Comparar-se excessivamente com os outros:

Reflita:

– Com quem se costuma comparar?

– Ao comparar-se é para se inspirar ou para se autocriticar?

– Quais as vantagens e desvantagens de se comparar?

– Pense no seu “eu ideal” (baseado no que realmente quer e deseja). Que passos pode dar para que o seu “eu real” se aproxime do “eu ideal”?

Dificuldade em ser assertiva(o):

– Passos para ser assertiva(o) com base na Comunicação Não-Violenta:

Observar sem julgamento (descrever os factos) + Sentimentos (o que sentimos na situação) + Necessidade (que necessidade nossa não foi satisfeita) + Pedido (o que gostaríamos que a pessoa fizesse no futuro)

Exemplo: “Quando acontece a, sinto b, porque preciso de c. Portanto, agora gostava de d.”

Falta de limites claros nas relações:

– Pense nas pessoas que tem na sua vida e em como estão as vossas relações.

– Há alguma(s) que necessite(m) de mais limites ou em que necessita de expressar mais os seus pensamentos, sentimentos e necessidades?

– De 0 a 10 atribua uma classificação a cada relação, em que 10 é máximo de qualidade da relação e 0 é o mínimo.

– Que alterações pode fazer para melhorar essas relações?

Fontes:

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Rosenberg, M. B. (2021). Comunicação não-violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. Editora Ágora.

Ana Sofia Santos

#autoestima #autossabotagem #amorproprio #assertividade #autocritica

11 Fatores que interferem na sua autoestima – Os conhecidos “autossabotadores”

11 Fatores que interferem na sua autoestima – Os conhecidos “autossabotadores”

Dificuldade em dizer não: caracteriza-se pelo medo de como o outro vai reagir perante o nosso “não”, de não ser aceite pelo outro, de deixar de ser amada(o) pelo outro, de desagradar ao outro.

  1.  Necessidade de agradar a todos: é natural que, como seres sociais, queiramos em certa medida agradar uns aos outros, maioritariamente a pessoas que gostamos. No entanto, a necessidade de agradar a todos traduz-se muitas vezes em desagradarmos à pessoa mais importante – a nós mesmas(os)!

Dificuldade em colocar-se em primeiro lugar: abdicar das suas necessidades para colocar as necessidades dos outros em primeiro.

Comparar-se excessivamente com os outros: viver a sua vida constantemente a olhar para o lado, para o que as outras pessoas têm ou fazem.

Dificuldade em ser assertiva(o): ter dificuldade em partilhar com os outros os seus limites e as suas necessidades.

Falta de limites claros nas relações: ter dificuldade em definir o que aceita e o que não aceita nas relações e em comunicar isso aos outros.

Procrastinar: adiar tarefas que sabe que tem de fazer, mas que por algum motivo não quero fazer logo.

Ser perfecionista e ter medo de falhar: correr atrás da perfeição e ter pavor de errar, falhar ou de não ser perfeita(o).

Ambientes tóxicos à sua volta: pessoas à sua volta com comportamentos tóxicos, por exemplo, comportamentos de crítica e julgamento constantes, comportamentos manipuladores, comportamentos de inveja, comportamentos controladores, entre outros.

Depender de validação externa: procurar opiniões dos outros para quase tudo, por exemplo, o que vestir, o que escolher, o que fazer, o que gostar, entre outros.

Autocrítica excessiva: criticar-se constantemente, inferiorizar-se, duvidar de si, insultar-se, entre outros.

Identifica-se com estes autossabotadores?

Mantenha-se atenta(o) ao nosso perfil. Em breve, publicaremos algumas dicas para diminuir estes autossabotadores e melhorar a sua autoestima.

Fonte:

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Ana Sofia Santos

#autoestima #autossabotagem #amorproprio #assertividade #autocritica

Sabe o que é o Autocuidado?

Sabe o que é o Autocuidado?

O autocuidado refere-se às atitudes de cuidado que temos connosco. Envolve todas as atividades que escolhemos fazer e que previnem, mantêm ou melhoram a nossa saúde mental e física.

Podemos falar de autocuidado a diferentes níveis, nomeadamente: emocional, intelectual, social, físico e espiritual.

Deixamos-lhe algumas sugestões:

Autocuidado emocional:

  • Realização de um diário onde pode escrever os seus sentimentos e emoções;
  • Realização de atividades de expressão, como dança, canto, pintura, entre outras.

Autocuidado intelectual:

  • Ler um livro novo que lhe desperte o interesse;
  • Fazer um curso ou uma formação;
  • Ouvir podcasts ou ver documentários.

Autocuidado social:

  • Sair com amigos;
  • Conversar com familiares e amigos;
  • Fazer atividades sociais: voluntariado, aulas de grupo no ginásio, entre outras.

Autocuidado físico:

  • Tomar um banho relaxante;
  • Ir fazer uma massagem relaxante;
  • Praticar exercício físico.

Autocuidado espiritual:

  • Praticar Mindfulness (atenção plena – viver no presente);
  • Ter um diário de gratidão;
  • Realizar atividades na natureza.

Cada pessoa pode ter as suas estratégias de autocuidado. Somos todos diferentes… Uma estratégia pode resultar muito bem para uma pessoa e não resultar para outra. Experimente!

Autocuidado é “perguntares-te diariamente do que precisas e garantires que te dás exatamente isso” (Martins, 2023).

Fontes:

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Ordem dos Psicólogos Portugueses. (2021). Cuido bem de mim? Checklist sobre comportamentos de autocuidado. https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/checklist_comportamentos_autocuidado.pdf

Ana Sofia Santos

#autocuidado #autoestima #amorproprio

Como está a sua relação com o seu corpo? Imagem corporal e autoestima

Como está a sua relação com o seu corpo? Imagem corporal e autoestima

A imagem corporal corresponde à perceção que uma pessoa tem quanto ao seu corpo e sobre como se relaciona com ele, ou seja, se gosta dele ou não. Assim, a imagem corporal é também uma componente da autoestima.

Numa sociedade que cada vez mais impõe padrões de “beleza”, torna-se relevante analisarmos a relação da imagem corporal com a autoestima. Muitas pessoas dizem “Quando eu emagrecer X quilos vou gostar mais de mim”, “Quando eu … vou ser mais feliz comigo própria/o”. É verdade que isso pode acontecer: mudanças na imagem corporal podem contribuir para mais autoestima. No entanto, a autoestima não depende só disso. Podemos mudar o exterior, mas se não mudarmos o interior, ou seja, se não mudarmos a forma como nos tratamos, o que pensamos sobre nós, etc., a nossa autoestima continuará a sofrer…

Além disso, porquê adiar o amor próprio? Porquê adiar a felicidade? Não pode gostar de si e ser feliz agora?

A mensagem principal deste post é que não há corpos perfeitos. Há corpos que devem ser aceites e amados, sem julgamentos e críticas, por serem tal e qual como são. Devemos apreciar tudo aquilo que o nosso corpo faz por nós: respirar, alimentar, caminhar, ….

Só depois de o aceitarmos como é, é que o podemos mudar, se assim quisermos. A única forma de conseguirmos mudar algo, é primeiro reconhecendo e aceitando que existe. No fundo, ter uma boa imagem é a pessoa gostar da sua aparência, de forma realista, saudável e positiva, não interessando se tem ou não uma imagem igual à dos padrões.

Reflita sobre a sua imagem corporal:

– Há algo que quer mudar?

– O que considera estar menos bem para querer mudar?

– Porque é que quer mudar?

– Quando começou a pensar em mudar?

– Quer mudar por si ou por outro motivo (por outra pessoa, pela sociedade, …)?

– Quais as vantagens e desvantagens dessa mudança?

Fonte:

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Ana Sofia Santos

#imagemcorporal #autoestima #amorproprio #confiança

Sabia que a sua postura corporal pode comunicar a sua autoestima?

Sabia que a sua postura corporal pode comunicar a sua autoestima?

A nossa postura corporal pode comunicar muita coisa, incluindo como está a nossa autoestima e confiança em nós próprios.

Como costuma sentar-se?

  • Com as costas curvadas, mãos no colo?
  • Com as costas direitas e braços abertos?

Como costuma estar de pé?

  • Apoiado mais numa perna do que noutra? Com as mãos juntas à frente do corpo?
  • Ou com as pernas afastadas e o peso equilibrado entre as duas? Com as mãos na cintura?

Posturas corporais mais encolhidas e fechadas transmitem insegurança. No fundo, são posturas que servem para nos protegermos quando não nos sentimos confortáveis ou em segurança.

Por outro lado, posturas corporais mais expansivas e abertas comunicam segurança e confiança e, por isso, uma melhor autoestima.

Pense nas pessoas mais confiantes que conhece. Elas costumam ocupar mais espaço ou menos? Costumam ter posturas mais expansivas ou mais encolhidas?

Experimente a seguinte posição durante pelo menos dois minutos e veja como se sente!

Coloque os ombros direitos, a cabeça para cima, os braços para cima como se estivesse a festejar algo.

O que nota logo na sua disposição?

Pode começar já a melhorar a sua confiança em si, mudando a sua postura corporal!

Fontes:

Cuddy, A. (2016). Presence: Bringing your boldest self to your biggest challenges. Little, Brown and Company.

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Ana Sofia Santos

#autoestima #posturacorporal #amorproprio #confiança

Autoestima: Agir apesar do medo

Autoestima: Agir apesar do medo

A autoconfiança surge maioritariamente da ação! É ao agirmos que vamos ganhando confiança, crescendo e provando a nós mesmas(os) as nossas capacidades.

Agir ou não agir são ambos ações e escolhas que, como tudo, têm consequências. Muitas vezes, com o agir vem a saída da nossa zona de conforto e isso traz medo. No entanto, para irmos construindo a nossa autoconfiança, precisamos mesmo de ir saindo da nossa zona de conforto.

Uma pessoa confiante não é alguém que não tem medos. É alguém que avança apesar dos medos.

O que pode fazer para agir apesar do medo?

1º Identificar o que lhe está a causar medo!

2º Analisar se o medo está a alertar para um perigo real ou para um perigo não real!

3º Se o perigo não for real, fará sentido enfrentá-lo!

4º Se ainda assim não conseguir, avalie as vantagens e desvantagens de enfrentar a situação e de agir!

Confiar é acolher o medo e caminhar com ele!

Reflita:

  • Quantos desafios já superou até hoje?
  • Tem aplaudido as suas conquistas?
  • Costuma parar para perceber a pessoa incrível que é?

Fonte:

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Ana Sofia Santos

#autoestima #medo #autoconfiança #confiar #amorproprio

Conhece as 5 linguagens do Amor? Saiba quais são e aplique-as a si mesma(o)!

Conhece as 5 linguagens do Amor? Saiba quais são e aplique-as a si mesma(o)!

As linguagens do amor de Gary Chapman correspondem a cinco formas básicas de como as pessoas expressam amor. Hoje, vamos falar sobre como podemos aplicar estas cinco formas a nós mesmas(os).

As cinco linguagens do amor são:

  1. Palavras de afirmação: correspondem a elogios, incentivos e frases bonitas que podemos dizer ao outro.

Sugestões para si mesma(o):

Dizer “Gosto muito de ti” (ao olhar-nos ao espelho)

Elogiar algo que fizemos “Este jantar estava incrível!”

Elogiar algo que gostamos em nós “Adoro como consigo ser tão empática e carinhosa”

  1. Tempo de qualidade: corresponde ao tempo que passamos (verdadeiramente presentes) com as pessoas que amamos.

Sugestões para si mesma(o):

Ir a algum lado que gostamos e apreciarmos a nossa própria companhia

Viver o momento presente!

  1. Presentes: corresponde a gestos de dar algo para demonstrar amor, não precisando de ser algo caro ou de luxo.

Sugestão para si mesma(o):

Ofereça a si própria(o) um presente

(uma viagem, uma jóia, uma comida, etc.)

  1. Atos ou gestos de serviço: correspondem à expressão de amor através da realização de um serviço, como arranjar algo em casa, lavar a loiça, entre outros.

Sugestão para si mesma(o):

Faça as tarefas que são necessárias e aprecie a sua independência

  1. Toque físico: corresponde à demonstração de amor através de toques físicos, como abraços, beijos, toques nas mãos, relações sexuais, entre outros.

Sugestão para si mesma(o):

Dê um abraço a si própria(o)

Faça uma massagem nos seus pés

Faça festas na sua cara

Qual(is) é(são) a(s) linguagem(ns) de amor com que se identifica mais? Tem dado esse amor a si mesma(o)?

Fonte:

Martins, J. G. (2023). Torna-te o amor da tua vida. Planeta.

Ana Sofia Santos

#autoestima #linguagensamor #amorproprio