Comportamentos de Violência Emocional e Psicológica

Comportamentos de Violência Emocional e Psicológica 

    • Gritar para causar medo na outra pessoa 
    • Desvalorizar os interesses, sentimentos, necessidades e opiniões da outra pessoa 
    • Chamar nomes 
    • Criticar, insultar, humilhar e/ou menosprezar a outra pessoa em privado ou em público 
    • Ter explosões de raiva imprevisíveis  
    • Ficar intencionalmente em silêncio para “castigar” a outra pessoa 

 A Violência Emocional e Psicológica deixa marcas. Acompanhamento psicológico pode ajudar. 

 Fontes:  

Ordem dos Psicólogos Portugueses. (2020). COVID-19: Violência emocional e psicológica.  

 Ana Sofia Santos 

#violenciaemocional #violenciapsicologica #relaçoesamorosas  

Sinais de Alerta de Violência no Namoro

Sinais de Alerta de Violência no Namoro 

As queixas por violência no namoro têm aumentado nos últimos 5 anos. Deixamos aqui alguns sinais de alerta deste tipo de violência, que afeta qualquer género: 

    • Mostrar-se possessivo/a e ciumento/a 
    • Distanciar a outra pessoa dos amigos 
    • Querer aceder ao telemóvel e às redes sociais da outra pessoa 
    • Ameaçar terminar o namoro numa tentativa de manipulação da outra pessoa 
    • Exigir justificações sobre onde esteve, com quem esteve e o que fez 
    • Culpabilizar ou responsabilizar o outro pelo comportamento possessivo/ciumento 

 Fundamentalmente, a pergunta mais importante é: Como é que se sente nesse namoro? 

Se se sente menosprezado/a, controlado/a, confuso/a, como se não pudesse ser você próprio/a, muito provavelmente está numa relação violenta. 

 Mantenha-se atento/a aos sinais. 

 Acompanhamento psicológico pode ajudar. 

 Fontes:  

Ordem dos Psicólogos Portugueses. (2020). COVID-19: Violência emocional e psicológica. 

  Ana Sofia Santos 

#violencianamoro #relaçoesamorosas #sinaisdealerta 

Já brincou com os seus filhos hoje? A sua criança interior agradece…

Já brincou com os seus filhos hoje? A sua criança interior agradece… 

Brincar com os seus filhos tem vários benefícios: 

    • Aumenta a ligação entre pais e filhos 
    • Aumenta as emoções positivas de todos os envolvidos 
    • Ajuda-o a desligar-se das suas preocupações e a viver no momento presente 
    • Aumenta a capacidade de curiosidade e de exploração dos seus filhos 

 

Nunca se é velho demais para brincar… 

 Ana Sofia Santos 

Maria Angelina Pereira 

#criançainterior #brincarcomfilhos 

Sinais de alerta sobre a adaptação do(a) seu(sua) filho(a) à escola

Sinais de alerta sobre a adaptação do(a) seu(sua) filho(a) à escola 

Sinais de alerta a que deve estar atento/a: 

    • Choro frequente  
    • Maior irritabilidade 
    • Mal-estar ou dores frequentes, como dores de cabeça e/ou dores de barriga 
    • Evitamento de atividades do dia-a-dia (ir à escola, estar com os amigos, entre outras) 
    • Dificuldades de concentração 
    • Maior necessidade de atenção 
    • Sono alterado: dificuldades em dormir, acordar frequentemente durante a noite, pesadelos frequentes 
    • Preocupações e pensamentos negativos frequentes 
    • Alterações de apetite 
    • Necessidade mais frequente de ir à casa de banho 
  •  

 Converse com o(a) seu(sua) filho(a), transmitindo-lhe segurança e compreensão. 

 Ana Sofia Santos 

#crianças #adolescentes #escola #sinaisdealerta 

Regresso às aulas – Dicas para crianças e adolescentes

Regresso às aulas – Dicas para crianças e adolescentes

As férias mudam as rotinas das crianças e dos adolescentes, por isso o regresso às aulas é novamente um tempo de alterações nas rotinas.

Assim, as crianças e os adolescentes devem:

    • Retomar os hábitos de sono: dormir as horas adequadas e ter horários fixos para dormir e para acordar;
    • Reduzir o uso de tecnologias: quando a escola começar, os horários vão mudar e é necessário foco e concentração nas aulas;
    • Organizar o material escolar e o local de estudo em casa: analisar o material do ano anterior que ainda está bom e preparar com antecedência; e ainda, organizar um local arrumado e sossegado em casa onde possa estudar.
    • Partilhar as preocupações: comunicar emoções e receios quanto ao regresso à escola com um adulto de confiança.

Ana Sofia Santos

#regressoasaulas #dicasaulas #crianças #adolescentes #escola

Regresso às aulas – Medos e ansiedade das crianças e adolescentes

Regresso às aulas – Medos e ansiedade das crianças e adolescentes

 O início do novo ano escolar é um momento que pode trazer ansiedade e medos aos pais e aos filhos.

As crianças e adolescentes podem apresentar receios e ansiedade relativamente:

    • Ao reencontro com coleguinhas e professores já conhecidos;
    • Ao encontro com novos colegas e professores;
    • Ao desempenho escolar;
    • À adaptação ao novo ano, principalmente quando se tratam de transições escolares;
    • À entrada numa escola nova;
    • Às novas rotinas e exigências diárias.

Ana Sofia Santos

#regressoasaulas #escola #ansiedadeescolar #criancas #adolescentes

A verdade sobre perturbação de ansiedade generalizada em crianças e adolescentes

Perturbação de Ansiedade Generalizada em Crianças e Adolescentes

A Perturbação de Ansiedade Generalizada caracteriza-se por:

  • Ansiedade e preocupação excessivas que ocorrem em mais de metade dos dias durante pelo menos 6 meses, relativamente a vários acontecimentos ou atividades (e.g., desempenho laboral ou escolar).
  • Dificuldades em controlar a preocupação.
  • Ansiedade e preocupação associadas com pelo menos um dos seguintes sintomas:
    • Agitação, nervosismo ou tensão;
    • Fadiga fácil;
    • Dificuldades de concentração;
    • Irritabilidade;
    • Tensão muscular;
    • Perturbações do sono: dificuldade em adormecer ou em permanecer a dormir, ou sono insatisfatório.
  • A ansiedade, preocupação ou sintomas físicos provocam mal-estar significativo ou prejuízos em várias áreas do funcionamento.

Normalmente, as crianças e adolescentes com esta perturbação de ansiedade são excessivamente perfecionistas e inseguras, tendem a refazer as tarefas devido à insatisfação recorrente que sentem relativamente ao seu desempenho.

O início da Perturbação de Ansiedade Generalizada raramente ocorre antes da adolescência. Nas crianças e adolescentes, as preocupações são, na maioria das vezes, relativas à qualidade das suas capacidades na escola e nos eventos desportivos, mesmo que o seu desempenho não esteja a ser avaliado pelos outros. Em alguns casos, as preocupações também podem ser sobre acontecimentos catastróficos, como sismos ou guerras.

Intervenção

Crianças e Adolescentes com Perturbação de Ansiedade Generalizada beneficiam de intervenção psicológica e/ou psiquiátrica que inclui:

  • Explicação sobre as componentes da ansiedade: cognitiva (pensamentos), emocional (emoções), somática (sensações físicas) e comportamental (ações);
  • Explicação sobre como as preocupações e a Ansiedade Generalizada funcionam;
  • Explicação da necessidade de habituação ao desconforto: para permitir que as situações deixem de causar tanto medo e ansiedade, é necessário que o/a adolescente compreenda que tem de se expor a elas para que ocorra o fenómeno de habituação e para que esse medo desapareça;
  • Ajudar a criança ou adolescente a desafiar os seus pensamentos;
  • Reforço da coragem e da autoestima do/a adolescente;
  • Gestão da sintomatologia: tolerância à ansiedade e desconforto; estratégias de coping e de relaxamento para gerir a ansiedade;
  • Intervenção junto dos cuidadores, quando existe um padrão familiar orientado para o perigo e a catastrofização (ver as coisas como catástrofes e negativas)

Em alguns casos, a criança ou adolescente também pode beneficiar de medicação que ajude na diminuição da ansiedade.

Fontes:

American Psychiatric Association. (2013). DSM-5: Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais (5ª ed.). Climepsi.

Barnhill, J. W. (2020). Transtorno de ansiedade generalizado. https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/ansiedade-e-transtornos-relacionados-a-estressores/transtorno-de-ansiedade-generalizado-tag

Carr, A. (2014). Manual de psicologia clínica da criança e do adolescente: Uma abordagem contextual (1ª ed.). Psiquilibrios Edições.

#ansiedadegeneralizada #crianças #adolescentes #saudemental

Ana Sofia Santos

Sabe o que é Agorafobia em adolescentes?

Agorafobia em Adolescentes

A Agorafobia é uma perturbação de ansiedade que inclui sintomatologia como:

  • Medo ou ansiedade marcados em mais do que um destes locais:
    • Transportes públicos (e.g., autocarros, comboios, aviões, etc.);
    • Espaços abertos (e.g., parques de estacionamento, mercados ao ar livre, pontes, etc.);
    • Espaços fechados (e.g., lojas, cinemas, etc.);
    • Numa fila ou multidão;
    • Fora de casa sozinho/a.
  • Medo ou evitamento dessas situações devido a pensamentos de que a fuga pode ser difícil ou de que não terá ajuda disponível caso desenvolva sintomas de pânico, incapacitantes ou embaraçosos.
  • Medo e ansiedade quase sempre presentes perante as situações agorafóbicas.
  • Evitamento ativo (comporta-se intencionalmente de forma a prevenir ou minimizar o contacto) das situações ou precisando da presença de alguém ou sendo suportadas com medo e ansiedade intensos.
  • Medo e ansiedade desproporcionais relativamente ao perigo real que as situações pressupõem.
  • Medo, ansiedade ou evitamento persistem por pelo menos 6 meses ou mais.
  • Estes sintomas causam um mal-estar clinicamente significativo e défices sociais, escolares, ocupacionais ou noutras áreas do funcionamento.

Normalmente, esta perturbação surge na adolescência, sendo a sua idade média de aparecimento por volta dos 17 anos.

Intervenção

Crianças e Adolescentes com Agorafobia beneficiam de intervenção psicológica e/ou psiquiátrica que inclui:

  • Explicação sobre as componentes da ansiedade: cognitiva (pensamentos), emocional (emoções), somática (sensações físicas) e comportamental (ações);
  • Explicação sobre como a Agorafobia funciona;
  • Explicação da necessidade de habituação ao desconforto: para permitir que as situações agorafóbicas deixem de causar tanto medo e ansiedade, é necessário que o/a adolescente compreenda que tem de se expor a elas para que ocorra o fenómeno de habituação e para que esse medo desapareça.
  • Reforço da coragem e da autoestima do/a adolescente;
  • Gestão da sintomatologia: tolerância à ansiedade e desconforto; estratégias de coping e de relaxamento para gerir a ansiedade nas situações agorafóbicas;
  • Exposição gradual às situações agorafóbicas.

Em alguns casos, o/a adolescente também pode beneficiar de medicação que ajude na diminuição da ansiedade.

Fontes:

American Psychiatric Association. (2013). DSM-5: Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais (5ª ed.). Climepsi.

Carr, A. (2014). Manual de psicologia clínica da criança e do adolescente: Uma abordagem contextual (1ª ed.). Psiquilibrios Edições.

#agorafobia #ansiedade #crianças #adolescentes #saudemental

Ana Sofia Santos

Fobia Social ou Perturbação de Ansiedade Social em Crianças e Adolescentes

Fobias Específicas em Crianças e Adolescentes

O diagnóstico de fobias específicas em crianças tem uma particularidade, porque os medos são muito comuns nas crianças, fazendo parte do seu desenvolvimento e, por isso, na maioria das vezes são transitórios e apenas ligeiramente incapacitantes. Assim, o diagnóstico numa criança deve ter em conta a avaliação do grau de incapacidade, da duração do medo, ansiedade ou evitamento e da fase de desenvolvimento da criança para perceber se é algo típico dessa fase ou não.

A Fobia Específica enquanto Perturbação de Ansiedade, normalmente, desenvolve-se durante o início da infância, maioritariamente antes dos 10 anos. A idade média de início é entre os 7 e os 11 anos. Normalmente, as fobias que aparecem na infância são mais dos tipos ambiente natural, animais, ou sangue-injeções-ferimentos e as fobias situacionais ocorrem numa idade mais tardia.

            A Fobia Especifica constitui-se como uma Perturbação de Ansiedade quando:

  • Existe medo ou ansiedade marcados relativamente a um objeto ou situação específicos (e.g., animais, sangue, injeção). Tal medo ou ansiedade em crianças pode ser manifestado por choro, imobilidade ou birras.
  • Há medo ou ansiedade quase sempre imediatos perante o objeto ou a situação fóbicos.
  • O medo e a ansiedade sentidos são desproporcionais ao perigo real que o objeto ou a situação específicos colocam.
  • O medo, ansiedade ou evitamento são persistentes, durando 6 meses ou mais.
  • O medo, ansiedade ou evitamento causam mal-estar significativo e interferem nos funcionamentos social, escolar, ocupacional ou noutras áreas importantes.

Intervenção

            Crianças e Adolescentes com Fobias Especificas beneficiam de intervenção psicológica e/ou psiquiátrica que inclui:

  • Explicação sobre as componentes da ansiedade: cognitiva (pensamentos), emocional (emoções), somática (sensações físicas) e comportamental (ações);
  • Explicação sobre a autoperpetuação dos medos: os medos continuarão a existir à medida que a criança/adolescente, quando exposta ao objeto ou situação fóbicos, se retira ou o/a evita sem que a ansiedade atinja o seu pico e comece a diminuir.
  • Explicação da necessidade de habituação ao desconforto: para permitir que o objeto ou situação fobicos deixem de causar tanto medo e ansiedade, é necessário que a criança ou adolescente compreenda que tem de se expor ao/à mesmo/a para que ocorra o fenómeno de habituação e para que esse medo desapareça.
  • Gestão da sintomatologia: tolerância à ansiedade e desconforto; estratégias de coping e de relaxamento para gerir a ansiedade nas situações fóbicas;
  • Exposição gradual ao objeto ou situação fóbicos;
  • Intervenção junto das figuras de vinculação para que supervisionem a criança ou adolescente durante a realização das tarefas fora das consultas.

Em alguns casos, a criança ou adolescente também pode beneficiar de medicação que diminua a ansiedade.

Fontes:

American Psychiatric Association. (2013). DSM-5: Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais (5ª ed.). Climepsi.

Carr, A. (2014). Manual de psicologia clínica da criança e do adolescente: Uma abordagem contextual (1ª ed.). Psiquilibrios Edições.

Waite, J., Crawford, H., & Royston, R. (2015). Anxiety: A guide for parents. Cerebra.

#fobias #crianças #adolescentes #saudemental

Ana Sofia Santos

Fobias Específicas em Crianças e Adolescentes

Fobias Específicas em Crianças e Adolescentes

O diagnóstico de fobias específicas em crianças tem uma particularidade, porque os medos são muito comuns nas crianças, fazendo parte do seu desenvolvimento e, por isso, na maioria das vezes são transitórios e apenas ligeiramente incapacitantes. Assim, o diagnóstico numa criança deve ter em conta a avaliação do grau de incapacidade, da duração do medo, ansiedade ou evitamento e da fase de desenvolvimento da criança para perceber se é algo típico dessa fase ou não.

A Fobia Específica enquanto Perturbação de Ansiedade, normalmente, desenvolve-se durante o início da infância, maioritariamente antes dos 10 anos. A idade média de início é entre os 7 e os 11 anos. Normalmente, as fobias que aparecem na infância são mais dos tipos ambiente natural, animais, ou sangue-injeções-ferimentos e as fobias situacionais ocorrem numa idade mais tardia.

            A Fobia Especifica constitui-se como uma Perturbação de Ansiedade quando:

  • Existe medo ou ansiedade marcados relativamente a um objeto ou situação específicos (e.g., animais, sangue, injeção). Tal medo ou ansiedade em crianças pode ser manifestado por choro, imobilidade ou birras.
  • Há medo ou ansiedade quase sempre imediatos perante o objeto ou a situação fóbicos.
  • O medo e a ansiedade sentidos são desproporcionais ao perigo real que o objeto ou a situação específicos colocam.
  • O medo, ansiedade ou evitamento são persistentes, durando 6 meses ou mais.
  • O medo, ansiedade ou evitamento causam mal-estar significativo e interferem nos funcionamentos social, escolar, ocupacional ou noutras áreas importantes.

Intervenção

            Crianças e Adolescentes com Fobias Especificas beneficiam de intervenção psicológica e/ou psiquiátrica que inclui:

  • Explicação sobre as componentes da ansiedade: cognitiva (pensamentos), emocional (emoções), somática (sensações físicas) e comportamental (ações);
  • Explicação sobre a autoperpetuação dos medos: os medos continuarão a existir à medida que a criança/adolescente, quando exposta ao objeto ou situação fóbicos, se retira ou o/a evita sem que a ansiedade atinja o seu pico e comece a diminuir.
  • Explicação da necessidade de habituação ao desconforto: para permitir que o objeto ou situação fobicos deixem de causar tanto medo e ansiedade, é necessário que a criança ou adolescente compreenda que tem de se expor ao/à mesmo/a para que ocorra o fenómeno de habituação e para que esse medo desapareça.
  • Gestão da sintomatologia: tolerância à ansiedade e desconforto; estratégias de coping e de relaxamento para gerir a ansiedade nas situações fóbicas;
  • Exposição gradual ao objeto ou situação fóbicos;
  • Intervenção junto das figuras de vinculação para que supervisionem a criança ou adolescente durante a realização das tarefas fora das consultas.

Em alguns casos, a criança ou adolescente também pode beneficiar de medicação que diminua a ansiedade.

Fontes:

American Psychiatric Association. (2013). DSM-5: Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais (5ª ed.). Climepsi.

Carr, A. (2014). Manual de psicologia clínica da criança e do adolescente: Uma abordagem contextual (1ª ed.). Psiquilibrios Edições.

Waite, J., Crawford, H., & Royston, R. (2015). Anxiety: A guide for parents. Cerebra.

#fobias #crianças #adolescentes #saudemental

Ana Sofia Santos